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Ana Clara Tito, Anderson Borba, Eustáquio Neves, Gilson Plano, Iagor Peres, Luiz Roque

Eu não confio

Organização Ana Clara Tito

Rio de Janeiro | 24 Setembro — 26 Outubro 2024

Anderson Borba

Anderson Borba

Plano-côncavo, 2022
madeira, tingidor de madeira, pastel oleoso, óleo de linhaça
45 × 36 × 8 cm

Luiz Roque

Luiz Roque

Urubu, 2021
filme Super8 transferido para vídeo, cor, escultura

Ana Clara Tito

Ana Clara Tito

Sem título, 2024
argamassa, fotografia, argila expandida, rede plástica, filito, ferro
24 × 16 × 5 cm

Iagor Peres

Iagor Peres

Sem Título, 2024
da série A segunda Forma da Ausência, 2021
díptico de monotipias feitas a partir de pele material banhados em ceras de carnaúba e abelha
51 × 36 cm

Eustáquio Neves

Eustáquio Neves

Sem título, 1998
fotografia
160 x 100 cm

Luiz Roque

Luiz Roque

Familia, 2023
cerâmica raku
20.5 × 20.5 × 2 cm

Ana Clara Tito

Ana Clara Tito

Sem título, 2024
argamassa, fotografia, argila expandida, rede plástica, filito, ferro
26 × 16 × 5 cm

Gilson Plano

Gilson Plano

Enroladinho colorido, 2024
ferro, porcelana fria, concreto e encáustica fria
20 × 40 × 28 cm

Anderson Borba

Anderson Borba

Mooring, 2024
madeira, papel
74 × 42 × 6 cm

Iagor Peres

Iagor Peres

Sem Título, 2023
da série Lampejos 2023
desenho a partir de solda Inox
27 × 15 × 50 cm

Gilson Plano

Gilson Plano

Enroladinho verde, 2024
ferro, porcelana fria, concreto e encáustica fria
36 × 30 × 38 cm

Ana Clara Tito

Ana Clara Tito

Sem título, 2024
argamassa, fotografia, argila expandida, rede plástica, filito, ferro, isopor
58 × 60 × 55 cm

Anderson Borba

Anderson Borba

Língua incinerada, 2022
madeira, serragem e vigas
170 × 14.5 × 13.5 cm

No dia 24 de setembro, a Cavalo apresenta “Eu não confio”, uma coletiva organizada por Ana Clara Tito no espaço de Botafogo, que reunirá obras de artistas convidados e representados pela galeria.
Por meio de tensões entre imagem e escultura, os trabalhos expostos trazem diferentes propostas de geração de corpo e presença.

Ana Clara Tito expõe foto esculturas que revelam vestígios de uma presença ainda por vir, ou ainda indícios de passados e futuros da matéria e do corpo da imagem em deterioração.

Em seus trabalhos, Anderson Borba esculpe por meio de diferentes procedimentos com a madeira, como os de adição e entalhe, além do uso de imagens recortadas que evidenciam a presença da cor.

Eustáquio Neves, possivelmente o artista mais próximo da fotografia tradicional entre os seis, reconstrói memórias compostas entre o autorretrato e a natureza morta pela manipulação química de negativos e cópias.

Gilson Plano exibe três esculturas, sendo uma delas pensada pelo artista como gesto escultórico, em que pérolas são escondidas nas paredes da galeria. Ao mobilizar ações entre aparição e desaparição, a obra nunca se apresenta aos olhos por completo.

Iagor Peres apresenta uma escultura criada a partir do acúmulo de solda e um díptico de monotipias feitas com os rastros de uma substância que ele desenvolve há alguns anos, nomeada pelo artista de pelematerial.

Luiz Roque utiliza o filme e a cerâmica para cruzar símbolos e códigos biopolíticos, interessado nas sensações e plasticidades que se desdobram a partir da visão, enredando diferentes temporalidades.

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