Curriculum

Poli Pieratti

Brasília, DF, Brasil, 1987
Vive e trabalha em São Paulo

Exposições Coletivas
 
2021/2022
Drops – Galeria Index, Brasília, DF
2018/2019
Singular Pace – Galeria Zet, Braga, Portugal
2018
Vence o prêmio Zet Gallery – Lisboa, Portugal
12a edição das GAB-A / Galerias Abertas – Lisboa, PT
2016
Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas – Salvador
Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas – Rio de Janeiro
Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas – Recife
Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas – Fortaleza
Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas – Brasília
I Mostra Imagem em Movimento – Casa França Brasil, RJ
2015
Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas – São Paulo
Mostra Bienal Caixa de Novos Artistas – Curitiba
2013
Mescla Cultural – São Paulo, Brasil
Festival Movimento Hotspot – Vitória – Museu Vale
Festival Movimento Hotspot – São Luis – Convento das Merces
Festival Movimento Hotspot – Salvador – Teatro Vila Velha
Festival Movimento Hotspot – Recife – Galeria Janete Costa
Festival Movimento Hotspot – Porto Alegre – Usina do Gasômetro
Festival Movimento Hotspot – Natal – Teatro Riachuelo
Festival Movimento Hotspot – Brasília – sede do Sebrae Nacional
Festival Movimento Hotspot – BH – Museu Inamá de Paula
Festival Movimento Hotspot – Belém – Estação das Docas
2011
Festival Cena Contemporânea – Brasília, DF
2010
2° Salão de Artes Visuais – Galeria Van Gogh – Brasília, DF
 
Exposição Individual
 
2023
Submersas, Curadoria de Catarina Duncan – Galeria Zipper, São Paulo, SP – Brasil
2024
A Terra do mar, curadoria de Luiza Testa – Espaço Alto, São Paulo, SP – Brasil
 
Publicações Impressas
 
2022 Revista Amarello – Choro, tinta e espirais #41 Fagulha
2021 Revista Amarello – Dar ouvidos #38, Rosto com Matilde Campilho
2016 Revista Amarello – Corpo campo #23, Educação
2015 Revista Void – Editora das edições 101, 102 e 103
2013 Família Água – Savant Editora
2013 Coisas do Amor – Editora Odara
Publicações digitais – Revista Amarello
2022
Serei sua: o amor e a ideia de posse (link)
Os traços da cruz: arquitetura modernista brasileira
O outro lado de Anita Malfatti (link)
Fogo de Isabel: o dia em que São João nasceu (link)
A casa de Polina Raiko, solidão que virou monumento (link)
2021
Dar ouvidos
2018
Aulas Livres na Pós-Graduação – Universidade de Lisboa
2017
Oficina Filme de Campo – Teatro gamboa, RJ
2016
Oficina Improviso – território e desejo – Oi Futuro, RJ
Feira Tijuana – RJ
Corpo Campo
2013
Oficina de alfabetização – Trabalho voluntário – SP
Feira Capa – Brasília – DF & Feira Pão de forma – RJ
2011
Arte e sustentabilidade – Projeto da Petrobrás, DF
2010
Oficina de Expressão Corporal – UnB, DF

Textos

Poli Pieratti

SUBMERSAS

Curadoria de Catarina Duncan

“A água vai brotar em toda parte, no ser e fora do ser.”

Gaston Bachelard

 

“Submersas” é composta por uma série de pinturas feitas a partir de fotografias que circundam o universo das águas. As imagens em si e a técnica que oscila entre o seco, o aquoso e o oleoso evocam relações fluidas, amplas e submersas.

Tudo é água.

 

Fotografias inspiram telas que borram identidades e paisagens que se misturam como memória turva. A família se tor na água e inunda o corpo da obra, que perde também seus contornos e se desfaz em pigmentos.

Sangue também é água.

Carregamos no corpo as gotas dos outros. Lembrar das águas é lembrar da maternagem que nos habita. A vida em uma liquidez de emoções intrauterinas. Nossas memórias d’água persistem, nos gestando e nos parindo em ciclos. Cada imagem contém outras, são como grávidas.

Corpos d’água.

Sobre a mesa do ateliê, um livro: ‘A água e os sonhos’ de Gaston Bachelard. Nele acessamos algumas conexões entre as águas, a imaginação e o inconsciente. “A água é realmente o elemento transitório. É a metamorfose ontológica essencial entre o fogo e a terra. O ser voltado à água é um ser em vertigem. Morre a cada minuto, alguma coisa de sua substância desmorona constantemente.”

Imagens submersas.

A relação primordial entre nascer e morrer nos acompanha na construção dessa exposição. Imagens que aparecem e desaparecem, que se apresentam e se escondem, seguindo os fluxos naturais. O olho, molhado, reflete o mundo e informa o corpo, que de água entende. Pintar também é narrar.

Somos água.

Com o tempo, a água é absorvida pela tela ou evapora. Persiste em cada pigmento o quanto ela afetou o plano, novas imagens se formam. Onde havia mais água parece restar mais luz. Relações entre superfície e profundidade nos guiam para compreendermos esse pigmento-matéria que submerge, permitindo que possamos, assim, aguarmos juntos.

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