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Daniel Albuquerque e Camila Oliveira Fairclough

‘Batom’ + ‘Shaka Sign’

Rio de Janeiro | 26 Julho — 08 Setembro 2018

Vista da exposição 'Batom', 2018
Vista da exposição 'Batom', 2018
Grape bazooka II, 2016
Vista da exposição 'Batom', 2018
Vista da exposição 'Batom', 2018
Batom, 2017
Vista da exposição 'Batom', 2018
Vista da exposição 'Batom', 2018
Paleta, 2017
Vista da exposição 'Batom', 2018
LC (Espaço modulado), 2018
Vista da exposição 'Batom', 2018
AC (Clarovermelho-verde), 2018
Vista da exposição 'Batom', 2018
Sem título, 2017
IS (Formas), 2018
Vista da exposição 'Batom', 2018
Shaka Sign, 2018
Vista da exposição 'Shaka Sign', 2018
Info +
1/19

Daniel Albuquerque

Floresta com lago, 2016

cerâmica esmaltada e verniz vitral
35 × 32 × 6 cm

Camila Oliveira Fairclough

HO (Metaesquema), 2018

acrílica sobre poliéster
40 × 50 cm

Daniel Albuquerque

Sem título (Posto 9), 2015

tricô e acrílica
160 × 160 cm

Camila Oliveira Fairclough

LS (Concretion), 2018

acrílica sobre poliéster
38 × 55 cm

Daniel Albuquerque

Batom, 2017

gesso e acrílica
26 × 20 × 7 cm

Camila Oliveira Fairclough

IS (Formas), 2018

acrilica sobre poliéster
46 × 55 cm

Daniel Albuquerque

'Janus intempestivo', 'Janus fálico' e 'Planar', 2015

cerâmica esmaltada e areia
5 × 18 × 18 cm (aproximadamente)

Camila Oliveira Fairclough

LC (Espaço modulado), 2018

acrílica sobre poliéster
40 × 40 cm

Daniel Albuquerque

Sem título, 2017

cerâmica esmaltada e borracha
29 x 14 x 5 cm

Camila Oliveira Fairclough

Aloha, 2018

acrílica sobre poliéster
38 × 55 cm

Daniel Albuquerque

Natureza morta, 2016

acrílica sobre cerâmica esmaltada e borracha
16 × 35 × 22 cm

Camila Oliveira Fairclough

AC (Clarovermelho-verde), 2018

acrílica sobre poliéster
35 x 50 cm

Daniel Albuquerque

Prainha, 2016

cerâmica esmaltada, areia, tinta acrílica e verniz
5 × 20 × 24cm

Camila Oliveira Fairclough

Haole, 2018

acrílica sobre poliéster
33 × 55 cm

Daniel Albuquerque

Sem título, 2017

gesso, tinta óleo e acrílica
80 × 32 × 35 cm

Camila Oliveira Fairclough

HO (Metaesquema IV), 2018

acrílica sobre poliéster
33 x 46 cm

Daniel Albuquerque

Volta XIII, 2018

tricô
95 × 36 × 20 cm

Camila Oliveira Fairclough

Shaka Sign, 2018

acrílica sobre poliéster
35 x 50 cm

Daniel Albuquerque

Paleta, 2017

cerâmica esmaltada, acrílica e verniz
23 × 17 × 7 cm

Camila Oliveira Fairclough

WC (Contradição Espacial), 2018

acrílica sobre poliéster
55 x 38 cm

Daniel Albuquerque

Grape bazooka II, 2016

cimento, tinta spray e acrílica
20 × 20 × 20 cm

Camila Oliveira Fairclough

WdC (Conjugação de tensões), 2018

acrílica sobre poliéster
50 × 35 cm

Daniel Albuquerque

Espiral Quadrada, 2017

cerâmica esmaltada e acrílica
22 × 20 × 5 cm

Camila Oliveira Fairclough

IS (Homagem a Volpi), 2018

acrílica sobre poliéster
38 × 55 cm

Daniel Albuquerque

Coluna deitada, 2016

cerâmica esmaltada e acrílica
7 × 68 × 7 cm

Camila Oliveira Fairclough

MdC (Geométrico amarelo), 2018

acrilica sobre polyester
46 × 38 cm

Camila Oliveira Fairclough

AV (Sem título), 2018

acrílica sobre poliéster
30 × 50 cm

Release

 

Na próxima quinta, dia 26 de julho, a Cavalo inaugura as individuais ‘Batom’ de Daniel Albuquerque e ‘Shaka Sign’ de Camila Oliveira Fairclough. As exposições dos artistas cariocas se dividem e se atravessam nas salas da galeria localizada no bairro de Botafogo.

Daniel Albuquerque exibe obras tridimensionais que fazem parte de sua produção recente. Os trabalhos utilizam materiais tradicionais da escultura como cerâmica e gesso moldados pelo artista em formas como cigarros, chicletes mastigados e línguas contorcidas, além de obras realizadas em tricô. ‘Batom’, título homônimo de uma peça presente na exposição, é segundo Daniel um signo que concilia sua pesquisa em questões cromáticas e representação com seu interesse em gestos íntimos. Esses rituais cotidianos e hábitos de prazer se relacionam com diversas vezes com o tabagismo como no caso da obra ‘Retoque’ com a qual o expectador se depara ao entrar na galeria. Em tons carnais e com as dimensões aproximadas de uma banheira doméstica, a escultura remete a algo entre uma prótese bucal e um enorme cinzeiro.

Carioca radicada em Paris, Camila Oliveira Fairclough apresenta uma série inédita de pinturas acrílica sobre poliéster baseadas em obras célebres de artistas como Hélio Oiticica, Lygia Clark e Willys de Castro. Camila reproduz composições geométricas e poesias do movimento Neo-Concreto sobre as estampas de bermudas esticadas em chassi numa atitude de apropriação artística. ‘Shaka Sign’ é a primeira individual de Camila Oliveira Fairclough no Brasil e faz referência ao gesto popularmente conhecido como hang loose, uma saudação havaiana incorporada pela cultura surfista. Na tradução e reinterpretação das obras em estampas praianas a artista parece refletir sobre a estereotipação da cultura de um país tropical. Acostumada desde criança a viver em diversos países, a artista possui uma investigação em pintura e instalações vibrantes que abordam linguagem e o emprego de composições já existentes. “Acredito que podemos ler imagens e formas. Eu não escolho entre os dois. É equivalente.” revela Fairclough.

‘Batom’ e ‘Shaka Sign’ é um encontro proposto pelos galeristas Ana Elisa Cohen e Felipe R Pena de dois artistas que desdobram a pintura e a tridimensionalidade em língua, tanto a corporal quanto a simbólica. São exposições que encontram nas práticas vistas como triviais uma forma de criar as camadas de um corpo que é, sobretudo, social.

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